Foto: GOV BA
O secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), Nestor Duarte, acusado pelo deputado estadual Carlos Gaban (DEM) – vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) – de ter recebido R$ 40,6 milhões da União e não ter investido a verba na criação de complexos prisionais (veja aqui) rebateu a denúncia do democrata. Em entrevista ao Bahia Notícias, o titular da Seap alegou que a verba nunca chegou até os cofres públicos. “Estávamos em processo licitatório para construir os presídios e recebemos a informação de que o dinheiro seria devolvido ao governo federal. [A presidente] Dilma iria lançar outro programa com recursos de R$ 400 milhões e mais R$ 670 milhões do PAC. Nós mostramos ao governo federal que, no nosso caso, nós tínhamos feito a modificação dos projetos e com isso a verba foi salva. Nunca recebemos esse dinheiro”, alegou. Sobre as informações publicadas no Portal da Transparência, cujos repasses do Ministério da Justiça estão confirmados, o secretário disse se tratar de um "engano". “Se está no portal, eu não consegui acessar. Se está lá é um erro. Não tem nada de desvio [de verba]”, pontuou. O gestor argumentou ainda que atualmente o governo investe R$ 150 milhões na construção de presídios que irão abrigar mais 4,3 mil detentos por todo o estado. Diferentemente de Gaban, Duarte não apresentou qualquer documento em favor da sua defesa. No entanto, se comprometeu em trazê-los até a equipe do BN nesta segunda-feira (19).
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