O presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB), pediu à Corregedoria da Casa rapidez na análise do caso do deputado baiano Luiz Argôlo (SDD), que assinou nesta quarta-feira (7) o documento que pede a investigação. "Falei com o corregedor, pedi que agilizasse os prazos. O deputado terá cinco dias regimentais para apresentar sua defesa e imediatamente virá o parecer da Corregedoria e o levarei à Mesa em 24 horas. Esse caso não pode perdurar do jeito que está", disse. A suspeita de envolvimento do parlamentar com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na operação Lava Jato, é o objeto da investigação. Entre as denúncias, está o pedido de depósito, feito por Argôlo ao doleiro, em contas da empresa União Brasil Transportes e Serviços, sediada em Alagoinhas, sua base eleitoral. Três ex-assessores do deputado são sócios do empreendimento, querecebeu ao menos R$ 30 mil oriundos da cota para exercício parlamentar de Argôlo. Para Alves, o caso cria um desgate na Câmara e deve ser apurado e punido de forma “exemplar”. "[O caso] não é a regra, é uma exceção. Ninguém pode achar que aqui todos tenham atitudes assim ou assada. Aqui, acolá cometem equívocos e Casa tem que ser exemplar no seu ato de punir e repreender. Vamos apurar, o direito de defesa o parlamentar terá, e a Casa tem que ser rápida, portanto, no poder de apuração e na sua decisão", declarou. O corregedor da Câmara, Átila Lins, informou que dará prioridade ao processo. "Não posso fazer nenhum prejulgamento mas os indícios são muito fortes sobre o envolvimento dele com o doleiro", avaliou. Com informações do jornal Folha de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário