Foto: Max Haack
Enquanto o governo e a oposição não se decidem quanto aos seus candidatos ao governo do Estado, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) não tem mais dúvidas. Marcos Mendes, presidente da legenda na Bahia, vai concorrer novamente ao Palácio de Ondina em 2014. “O meu nome foi escolhido no congresso estadual que aconteceu no último final de semana [19 e 20]. O nome para a presidência vai sair no nosso encontro que vai de 30 de novembro até dois de dezembro”, esclareceu. O debate, segundo Mendes, deve girar em torno de temas como educação, segurança e infraestrutura. “A ideia é dialogar, já que temos um programa socialista. Vamos montar equipes para conversar sobre esses aspectos, que são problemas da gestão Paulo Souto e continuaram no mando de Jaques Wagner”, afirmou. Questionado sobre o seu oponente favorito no PT, o pré-candidato fez questão de classificar um por um. “Rui Costa, que é o preferido do governador, tem um prestígio pequeno; Gabrielli tem uma imagem desgastada na Petrobras; Luiz Caetano está envolvido em diversas denúncias de desvio [de verba] e Pinheiro não é diferente dos outros porque não saiu do partido quando podia”, avaliou, cheio de ressentimento. Entre Geddel e Paulo Souto, Mendes foi reducionista e disparou: “tudo igual”. Ao final, para ele, não muda muita coisa entre PT, DEM e PMDB: “Tudo farinha do mesmo saco”. O socialista acredita que agora o PSOL está mais forte e atribui o suposto ganho no poderio às manifestações de junho. “Ganhamos muito com os atos. Nós sempre lutamos pelas reivindicações que foram para as ruas”, gabou-se. Se em 2010 ele ofereceu a Wagner a tal “água radioativa de Caetité” (veja aqui), a promessa para o próximo ano é algo diferente. “A água já repercutiu, vamos agora fazer algo mais original”, prometeu.
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