Presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT)
A presidente Dilma Rousseff classificou como “um absurdo” a denúncia apresentada pelo jornal O Estado de S. Paulo, que apresentou vídeo mostrando o deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG) dizendo que o “dedo forte dos petistas nos Correios” foi que elevou o desempenho eleitoral dela em Minas Gerais, chegando a 40% das intenções de votos no Estado. “Eu vou perguntar uma coisa para vocês, jornalistas. Vocês são jornalistas, vocês acreditam nisso?”, desabafou Dilma, evitando se estender sobre o tema, alegando estar com uma rouquidão muito forte. Segundo a presidente Dilma, essas denúncias são fruto das eleições. “Nós estamos vivendo um momento eleitoral, que fica uma situação um pouco nervosa”, declarou a presidente, que emendou: “Isso é um absurdo, pô!”. Questionada se os Correios estariam trabalhando a favor da sua candidatura, Dilma desconversou: “gente, eu não vou responder. Eu dei entrevista para vocês, estou sem voz. Estou tentando fazer gargarejo”. Já saindo do salão de entrada do Palácio da Alvorada, onde concedeu a entrevista, para subir a rampa interna e deixar o local, a presidente Dilma evitou responder às acusações do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. O tucano disse que recebeu denúncia de que, nas últimas 24 horas, os Correios, em Minas Gerais, não distribuíram as correspondências do candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, e dele no Estado. Dilma dedicou o dia de hoje a se preparar para o debate que comparecerá nessa quinta-feira, 2, na TV Globo, no Rio de Janeiro. Ela se reuniu ao longo do dia com seus principais articuladores de campanha discutindo e debatendo temas que poderão ser abordados pelos adversários. Passaram pelo Alvorada o marqueteiro João Santana, o coordenador de campanha Franklin Martins, e os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Secretaria de Comunicação, Thomas Traumann; da Justiça, José Eduardo Cardozo; e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
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