Pela primeira vez, ao que me recorde, o Carnaval de Salvador deixou de ser deficitário para apresentar um resultado positivo para a cidade. Coube ao prefeito ACM Neto e o secretário Guilherme Berlittane descobrir a fórmula certa -mas nem tanto ainda - para que a prefeitura não ficasse, como nos anos anteriores, contabilizando prejuízos. Os dois patrocinadores, as cervejarias Itaipava e Schin, não podem se queixar. Foram as donas da folia, ofuscando as demais marcas. Houve, porém, senões a serem avaliados, como o sistema de transporte para chegar aos circuitos, principalmente com a escorcha dos taxistas e de particulares que encontraram formas e "formas" de chegar às vizinhanças da folia e usarem seus veículos como se taxis fossem. Se o Carnaval passou a ser superavitário, no próximo ano a prefeitura poderá encontrar caminhos que ofereçam uma maior lucratividade para ajudar nas obras da cidade. Não sei de que maneira os camarotes participam, pagando à comunidade, mas talvez seja um dos caminhos para a municipalidade, na medida em que os camarotes têm ampla visibilidade, a partir da mídia em busca de celebridades ou "celebridades", para oferecer nas informações que transmitem. A exposição vale dinheiro, e não é pouco. De qualquer sorte, foi o segundo Carnaval organizado pelo prefeito. Com um pouco mais de criatividade, certamente encontrará novos caminhos para que Salvador tenha uma boa resposta de um festa diferenciada no País. O caminho está aberto, somente aberto, porque o Carnaval pode render mais, muito mais, e Salvador precisa diante das dificuldades que a cidade enfrenta.
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