Foto: Marcela Gelinski/
O convênio firmado entre o governo de Paulo Souto (DEM) e o Instituto Brasil foi “só de assistência social”, de acordo com o vice-líder da oposição, Carlos Gaban (DEM). A busca por informações por parte dele aconteceu após declarações do presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, que afirmou ter sido Souto oresponsável pelos primeiros contratos do Executivo estadual com a ONG, pivô de um suposto esquema de desvio de recursos para caixa 2 de campanha na Bahia. “A Conder sempre fez o acompanhamento social com pessoal próprio. Porém o convênio entre a Prefeitura de Salvador e a Caixa para obras no Alto do Cabrito foi repassado para a Conder concluir, com o Instituto Brasil já prestando essa assessoria social”, argumenta Gaban. De acordo com o parlamentar, o convênio foi mantido “porque o Instituto Brasil já estava na prefeitura”. “Não foi para a execução de obras. Foi para acompanhamento social. E a Conder não estava satisfeita com o trabalho social realizado pelo Instituto Brasil e rescindiu o contrato”, garante, apresentando o Diário Oficial 30 de abril e 1º de maio de 2005, quando o convênio foi celebrado (veja aqui e aqui). O valor previsto para pagamento do convênio 04/05 era de R$ 147.580,37, porém apenas R$ 69.648,75 foi repassado à ONG, segundo o vice-líder oposicionista. “Ele não contratou o Instituto Brasil para obras, só para acompanhamento social. O que está se discutindo agora é que no governo do PT teve o desvio de recursos públicos, que era para construir casas. Querer comprar as duas situações é, no mínimo, má fé por parte do PT”, provocou Gaban.
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