Candidato a governador, Paulo Souto, da coligação "Unidos pela Bahia", durante entrevista
O candidato a governador, Paulo Souto, da coligação “Unidos pela Bahia”, denunciou a degradação do Rio São Francisco em entrevista à Rádio Excelsior, na manhã desta terça-feira (26). “A revitalização do São Francisco não deve se resumir à preocupação de ecologistas, mas precisa ser encarada como uma questão de estado. O governo federal tem que se empenhar para iniciar imediatamente um grande programa com a colaboração dos estados, municípios e da população”, afirmou. Para Paulo Souto, o nível de degradação do Velho Chico é assustador. “O próximo presidente da República tem que se envolver nessa recuperação do rio, que é muito importante para a Bahia”, disse, lembrando que a água é um insumo cada vez mais raro. “Temos que tratar esse tema com delicadeza e atenção para sustentar as nossas fontes de água, que são muito preciosas”. Na entrevista, o candidato democrata a governador também destacou as ações emergenciais nas áreas de saúde e segurança que irá adotar, caso seja eleito. “Vamos alterar imediatamente a distribuição dos policiais no território. E, sobretudo, iniciar um trabalho de reconquista da confiança entre o governo e as polícias”. Para melhorar o atendimento público de saúde no curto prazo, Paulo Souto vai comprar vagas no setor privado, atenuando o problema com as internações, cirurgias e exames, até que a rede estadual seja reorganizada e possa atender essas demandas. Questionado por uma ouvinte sobre o que pretende fazer em relação à exclusão dos pais dos beneficiários do Planserv, Souto se comprometeu a avaliar a situação, caso eleito. “O pedido é muito justo. Vamos ver se é possível encontrar uma forma de atender a essas necessidades de saúde. Somente 12% das famílias baianas têm plano. Criado em meu governo, o Planserv, hoje, é um dos maiores planos de saúde do Brasil”, assinalou. Sobre a defasagem de salários dos servidores públicos, tema da pergunta de outra ouvinte, Souto disse que é preciso estudar a questão em parceria com as entidades de classe. “Iremos, junto com as entidades representativas desta classe, identificar quais categorias então com os salários defasados para iniciar um processo de correção, de acordo com as possibilidades do estado”. Para Souto, será necessário reequilibrar as finanças estaduais para estabelecer novos planos de cargos e salários. “Muitas vezes, o pior em certas carreiras não é nem o salário inicial, mas a falta de perspectiva de progredir. E esse é um ponto que nós temos que corrigir”.
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