sexta-feira, 8 de novembro de 2013

GEDDEL: “O PMDB NÃO ACREDITAVA E NEM ACREDITA NO GOVERNO VANE”

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Na tarde desta quinta-feira o pré-candidato ao governo do estado, Geddel Vieira Lima (PMDB), concedeu entrevista ao blog “Políticos do Sul da Bahia”. Na entrevista Geddel falou sobre a sucessão estadual, unidade da oposição, relação com o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, assalto ao comandante da Policia Militar e a posição do PMDB ao governo do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite. Veja abaixo:

Blog: Quando será definido o nome do candidato da oposição?

GEDDEL: Eu acho que o ideal é que não tivesse essa antecipação brutal. O momento oportuno seria 2014, fevereiro ou março. O PT antecipou a campanha pois Wagner colocou “goela abaixo” um candidato.

E para acabar com a briga interna foi antecipado a campanha e a definição do nome do PT. Mas depois da definição oficial do nome do PT, a oposição deverá anunciar o seu candidato no máximo em 15 dias.

Blog: Mas você acredita na unidade da oposição?

GEDDEL: Tenho certeza que vamos juntos. Estou otimista que o nome pode ser o nosso para liderar esse conjuntos de forças e apresentar um projeto novo, que não é contra o PT ou contra a Wagner, mas a favor da Bahia.

Projeto que tenha capacidade de enfrentar problemas na educação, saúde, segurança e apresentar políticas para a interiorização do desenvolvimento do estado. Precisa de mudança de atitude para melhorar a Bahia. A Bahia pode e merece mais. Tenho certeza da união da oposição.

Blog: E em relação a sucessão nacional, qual será a posição de Geddel?

GEDDEL: O PMDB da Bahia vai se posicionar em 2014 para construir um palanque adequado para as forças da oposição. O palanque mais adequado para a unidade dessas forças na Bahia o PMDB vai trabalhar.

Qual será esse palanque? não tenho condição de dizer ainda, o quadro não está posto ainda. Tenha certeza que o palanque do PMDB da Bahia vai ser para unificar a força da oposição. O PMDB nacional já está ciente desta posição do PMDB da Bahia, já que faço parte da cúpula nacional.

Blog: E esse assalto ao comandante da Polícia Militar da Bahia, Alfredo Castro?

GEDDEL: Poderia apresentar r números do mapa da violência do estudo que mostra a lastima da segurança da Bahia. Das 50 cidade mais violentes do Brasil, 15 estão na Bahia. Simões filhos é a mais violenta do Brasil. Prefeitura sem condição pagam combustível de policia e mantém delegacias.

Esse episódio de ontem é ruim, a vida da gente é feita de símbolos e exemplos, e na hora que você ver o comandante da policia da Bahia ser assaltado, fica o emblema claro da falência da segurança publica do estado. Falta de atitude do governador, que não se manifesta sobre isso. Se fosse ele eu afastaria o comandante, ele não tinha do direito de ter esse descuido, ele é o símbolo da segurança publica do estado.

Blog: O espaço do PMDB no governo do prefeito de Ilhéus Jabes Ribeiro?

GEDDEL: Primeiro eu acho que político que não tiver noção de ser contemporâneo e acompanha a sociedade está fadado ao fracasso. Não da mais para discutir peso na gestão, a discussão é outra, o partido está tendo peso nas políticas publicas? Eu não sei da relação do PMDB com Jabes.

O PMDB tem o vice fomos nas urnas e vencemos. Se estiver desgastado, cabe a gestão melhorar. Relação existe do vice com o prefeito, o prefeito é da base do governo Wagner, estará ao lado do candidato que esta sendo imposto ao PT. A aliança local em ilhéus na sucessão estadual será cada um na sua.

Blog: E a posição do PMDB de Itabuna com governo do prefeito Claudevane Leite?

GEDDEL: Quem perde a eleição é oposição. PMDB de Itabuna é oposição a Vane. O que não significa dizer que quando tiver assunto de absoluto interesse da sociedade, o partido não possa ajudar. O PMDB não acreditava e nem acredita no governo Vane.

O meu desejo é que o partido entenda que para você merecer respeito da sociedade tem que vencendo ou perdendo tem defender suas teses e bandeiras. Portanto, perdemos a eleição com Azevedo, vamos continuar na oposição debruçando projetos para o desenvolvimento da cidade e para próxima eleição ter candidato próprio.

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