Foto: Carol Garcia / Governo da Bahia
O ex-presidente Lula e o governador Jaques Wagner participaram nesta sexta-feira (22), em Alagoinhas, da inauguração da primeira fábrica de produção de cerveja do Grupo Petrópolis Itaipava na região Nordeste, que será responsável pela geração de 3.600 postos de trabalho. O município é sede também de unidades da cervejaria Brasil Kirin e da fábrica de refrigerantes e bebidas Indústrias São Miguel. Também estiveram presentes o prefeito da cidade, Paulo Cezar Simões, e o presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria. “A instalação da Itaipava consolida o pólo cervejeiro de Alagoinhas como importante gerador de emprego e ocupação remunerada. Conseguimos casar os interesses público e privado. Nós defendemos essa parceria: o trabahador e o empresário”, disse Wagner. Em discurso inflamado, o ex-presidente defendeu o governo baiano, elogiou programas sociais – como o Bolsa Família – ignorou o assunto mensalão e criticou “o complexo de vira-lata” do Brasil. “Nao entendo a cabeça de quem não acredita no Brasil, de quem acha que o que é de fora é melhor”, disse. Lula falou também sobre suas participações em eventos, desde a época em que estava no Palácio do Planalto. “Quando eu era presidente, incomodava muita gente porque ia em inauguração de tudo quanto é fabrica. O Serra falava assim: ‘o Lula vai até em cerimônia de empréstimo do BNDES. Eu ia porque queria participar de coisas positivas”, argumentou. O petista não deixou de fora do discurso as habituais críticas à “imprensa e elite”, setores que teriam “preconceito” contra ele. Após se colocar como alvo da “elite”, Lula chamou de “amigo” o presidente do Grupo Petrópolis, com quem disse gostar de beber “porque não precisa pagar”. “Tem que beber com moderação. Quando tomarem uma, lembrem que o Lulinha vai passar para tomar a outra”, recomendou o presidente, que falou ainda sobre as preferências etílicas de seu amigo Wagner. “Ele gosta de uma tal de uma cerveja cremosa, mas ainda não experimentei”, contou.
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