
Foto: Gustavo Lima/ Agência Câmara
O relatório do processo de cassação do deputado André Vargas (sem partido – PR), elaborado pelo relator do caso, Júlio Delgado (PSB-MG), justificará a perda do mandato do parlamentar com o argumento de que a quebra de decoro ocorreu quando ele intermediou interesses de um grupo criminoso com o governo, segundo informações da Folha de S. Paulo. Integrantes do Conselho de Ética da Câmara classificam como indevidos os favores prestados a Vargas pelo doleiro Alberto Youssef, como a viagem em um jatinho para o Paraná – onde o empresário foi preso durante a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF). Ainda segundo a Folha, o texto menciona Vargas como sócio informal de Youssef, na farmacêutica Labogen. De acordo com a investigação da PF, o laboratório seria uma empresa de fachada do doleiro, que, com a ajuda do ex-petista, tentava firmar contrato com o Ministério da Saúde. O deputado ainda não prestou esclarecimentos à comissão. Uma secretária do colegiado, afirma a Folha, ficou de plantão na porta do escritório do advogado de Vargas para entregar um último convite para depor nesta terça-feira (5), mas não foi atendida.
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