segunda-feira, 11 de agosto de 2014

'O brasileiro não precisa esperar pelo pacote A ou por um plano mirabolante', diz Aécio

'O brasileiro não precisa esperar pelo pacote A ou por um plano mirabolante', diz Aécio
Foto: João Cotta/ Globo
O presidenciável Aécio Neves (PSDB) afirmou, em sabatina do Jornal Nacional nesta segunda-feira (11), que caso eleito não fará um governo de “planos mirabolantes”, em comparação às medidas do governo petista. “Teremos previsibilidade na tarifa e em todas as medidas do governo. O brasileiro não precisa esperar pelo pacote A ou por um plano mirabolante. Nós vamos tomar as medidas necessárias”, comentou o ex-governador mineiro, sem detalhar quais seriam essas. Ele não deixou de criticar a situação econômica do Brasil que, segundo o tucano, fica na “laterna” em comparação ao crescimento de outros países latinoamericanos, além de citar que a inflação “volta a atormentar”. “Temos que retornar o crescimento e a confiança perdida do Brasil. Os investimentos estão indo embora e o emprego também. A balança de manufaturados chegou a uma perda de R$ 107 bilhões”, afirmou. Sobre a polêmica do aeroporto que estaria em propriedade de seu tio-avô, no município mineiro de Cláudio, Aécio se esquivou e, ao final, argumentou que foi construída de maneira “transparente” e para o benefício da população local. “A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que é aparelhada, durante três anos não fez o processo do aeroporto funcionar”, disse. A gestão das áreas de Saúde e Educação de Minas Gerais, durante o seu mandato como governador, foi considerada por ele como “transformadora” e notoriamente reconhecida. Aécio criticou ainda os 39 ministérios, classificando a condição como “inadmissível” pela incapacidade de mostrar produtividade. O tucano defendeu que todos os seus correligionários do PSDB, em algum momento acusados por qualquer esquema irregular, sejam julgados com base em investigações e, caso provem a culpa, não sejam tratados como “heróis nacionais” – com uma clara referência aos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão.

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