O itabunense está recorrendo ao transporte alternativo – e clandestino – no primeiro dia de greve dos rodoviários e paga tarifa de até R$ 3,00. Profissionais liberais ou autônomos como José Guimarães aproveitaram a terça de greve para faturar fazendo lotação.
“Tá fraco até agora, mas deu pra ganhar uns R$ 60,00″, disse ele, torcendo pela melhora no “caixa” ao final do dia. José Guimarães usava um modesto Fiat Uno na praça Octávio Mangabeira (Camacã), uma das principais paradas de ônibus da cidade. José disse que em dias normais trabalha vendendo CDs.
Mototaxistas se queixavam do movimento fraco, mas a “bronca” maior era com relação ao santo que “faz chover”, São Pedro. ”Não dá pra faturar bem com essa chuva, né?”, explicava o mototaxista Robson Souza, que assediava a todos que passavam pelo ponto da praça Camacã e julgava ser passageiro.
A parte da tarde foi quase inteira de chuva, transformando o primeiro dia de greve de ônibus em Itabuna num “inferno”.