terça-feira, 14 de agosto de 2012

Collor estaria preso, mas no Lula não pega', diz Jefferson "Se fosse o Collor,


estaria preso, mas no Lula não pega", comentou um abatido Roberto Jefferson - foto destaque -, em seu apartamento, na Barra da Tijuca, no momento em que seu advogado no caso do mensalão, Luiz Francisco Barbosa, disse que o ex-presidente Lula deveria estar entre os réus.  Apesar da aparente contradição entre a versão que sustentou durante sete anos - a de que Lula era inocente -, Jefferson mantém o discurso de que, em sua opinião, o petista não tinha conhecimento do mensalão.  À Folha, que assistiu com ele a sessão de ontem do STF, o petebista reiterou diversas vezes que sentiu "surpresa'' de Lula quando o alertou sobre o mensalão.  Segundo ele, a acusação de que o ex-presidente beneficiou o BMG e o Rural representa a posição de seu advogado, fruto de desdobramentos das investigações. Jefferson ficou sério e compenetrado para acompanhar o julgamento pela TV, ao lado de sua mulher, Ana, e de sua assessora de imprensa. Pivô do escândalo ao denunciar o mensalão em duas entrevistas à Folha, "corrigia" Barbosa em questões tangentes ao partido. "Maurício Marinho não era do PTB, Barbosa!", afirmou, sobre o ex-diretor dos Correios flagrado em vídeo recebendo R$ 3.000 em propina. Por diversas vezes, quando o advogado fazia breves pausas na fala para tossir, repetia: "Cigarro maldito!".  Recuperando-se de uma cirurgia realizada há 15 dias para a retirada de um câncer no pâncreas, o presidente do PTB riu quando Barbosa relembrou entrevista do ministro Marco Aurélio Mello em que chamou Lula de "safo''. Ele se emocionou e chorou quando a defesa de Emerson Palmieiri, ex-tesoureiro do PTB, disse que o presidente da legenda preservou os nomes de quem recebeu R$ 4 milhões do PT. "Ia envolver pessoas, revelar nomes?" (informações/Foto:Folha).financiamento imobiliário

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