domingo, 25 de novembro de 2012

Deputado cobra esclarecimento do governador sobre telefonema da chefe de gabinete da Presidência


Foto: Max Haack/ Ag. Haack / Bahia Notícias
Deputado cobra esclarecimento do governador sobre telefonema da chefe de gabinete da Presidência
 O presidente do PMDB na Bahia, deputado federal Lúcio Vieira Lima, cobrou um esclarecimento do governador Jaques Wagner sobre o contato que, de acordo com relatório da Polícia Federal, a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, teria feito com o petista, com o objetivo de agendar um encontro do chefe do Executivo estadual com pessoas ligadas ao empresário Paulo Rodrigues Vieira, então diretor-geral da Agência Nacional de Águas (ANA), preso na Operação Porto Seguro. “O governador tem a obrigação de vir a público para esclarecer o que essas pessoas queriam e se foram atendidas”, disse Lúcio ao BN. Na sua avaliação, como “já está confirmado que esta senhora (Rosemary) articulava reuniões com pessoas que lesavam o erário público”, o pressuposto é de que a intenção das pessoas ligadas a Paulo Rodrigues Vieira era tratar de “assuntos não republicanos” e,  “por isso mesmo, cabe ao governador esclarecer se houve o encontro, qual era o assunto e o que foi feito”, afirma o peemedebista. Lúcio Vieira Lima disse ainda que Wagner “não tem culpa de receber um telefonema”, nem se pode exigir que o governador lembre “que recebeu ligação dela, afinal, a memória de ninguém é infalível”. Por outro lado, ressalta o parlamentar, se o governador não prestar esclarecimentos sobre o que aconteceu, “aí, sim, ele vai estar na pior suspeição”. Segundo o G1, a Polícia Federal diz que os irmãos Paulo e Rubens Rodrigues Vieira também pediram a Rosemary para ser apresentados ao ex-governador da Bahia César Borges (PR), “porque ele seria ‘o futuro vice do PR, Partido da República, no BB’. Em maio deste ano, Borges foi nomeado vice-presidente de governo do Banco do Brasil”. Questionado se a cobrança por esclarecimento público feita ao governador Jaques Wagner se estenderia a César Borges, Lúcio Vieira Lima foi genérico. “Se estende a todos que atenderam ou não a um pedido dela (Rosemary Noronha)”, concluiu. 

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