A pedagoga alemã Friederike Technau, ex-namorada do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, contou que a relação teve início no carnaval de Salvador. Em uma entrevista ao site de notícias alemão dw.de., Technau descreveu o ministro como uma pessoa "íntegra, honesta e ambiciosa”. Barbosa havia conhecido os pais de Friederike na época em que estudou alemão no Instituto Goethe de Staufen, onde nasceu a pedagoga. Quando foram visitar a filha, que fazia um estágio no Brasil, Barbosa e Frederike acabaram se conhecendo. "Quando meus pais vieram me visitar no Brasil, fizemos uma grande viagem pelo país. E fizemos uma parada em Brasília. Na ocasião, o Joaquim nos recebeu, nos mostrou a cidade e nos falou muito sobre o Brasil e sobre a sua vida, e como ele chegou ali”, declarou a alemã. Friederike viajou com Barbosa, que na época era promotor do Ministério Público. “Nós nos encontramos no Rio e visitamos um ensaio de escola de samba. Conversamos muito e nos demos tão bem que ele me perguntou se eu não queria passar o Carnaval em Salvador. Passei então um Carnaval maravilhoso e foi então que começou nosso relacionamento, lá em Salvador”, diz. O relacionamento dos dois não deu certo, segundo Friederike, por causa da distância. Ela voltou pra Alemanha e Joaquim foi estudar em Paris. De acordo com Friederike, foi ele quem colocou fim ao namoro. A pedagoga foi convidada para a cerimônia de posse de Joaquim como ministro do STF, mas o convite não chegou a tempo. Segundo ela, a última vez que os dois conversaram foi em 1996, quando Joaquim a procurou para parabenizá-la pelo nascimento do seu filho. “Eu já havia pensado em tentar me comunicar com ele de novo. Com as novas mídias, talvez isso seja possível. Mas eu ainda estou perplexa com o fato de ele ter ido tão longe. Se eu pudesse lhe dizer algo sobre seu novo cargo, eu lhe diria que ele o mereceu”, declarou.
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