quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Wagner diz que vai defender Salvador sem embate com ACM Neto



Duas semanas depois de amargar nas urnas a derrota dos candidatos petistas à Prefeitura de Salvador e Lauro de Freitas, o governador Jaques Wagner assume um discurso conciliatório e republicano, como gosta de dizer. 
O mandatário baiano, assegura que vai tratar o prefeito eleito ACM Neto de forma diferente do que fez o avô dele com Lídice da Mata, nos anos 1990, mas alerta: se o democrata fizer a prefeitura de palanque, a gestão vai virar disputa eleitoral. Nesta entrevista exclusiva concedida à Editoria de Política do A TARDE, cuja íntegra pode ser conferida no portal, reafirma que o PT saiu vitorioso das urnas, mas admite o impacto das greves dos professores e da Polícia Militar no resultado da eleição. 
Pela primeira vez, diz que prefere cumprir o mandato até o final e admite ser candidato a presidente, caso seja convocado, em 2018. Ao falar do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), repete o alerta: "Para ganhar na política é preciso juntar". 
"Respeito a decisão dos eleitores. O resultado para o grupo político que eu capitaneio foi muito positivo, com 350 prefeituras. Ganhamos muitas que não estavam com a gente, mantivemos outras importantes, como Vitória da Conquista. Como você mesmo disse, não conquistamos nem Salvador, nem Feira, que são realidades muito diferentes. Feira tem a sua história, mas creio que a gente somou uma semente com Zé Neto, que eu considero ter tido um desempenho positivo. Não conquistamos lá, mas crescemos", disse Wagner..

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