terça-feira, 8 de janeiro de 2013

ITABUNA: VANE MOSTRA CIVILIDADE POLÍTICA NO TRATAMENTO A GERALDO SIMÕES


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O prefeito Claudevane Leite deu nesta terça-feira, durante sua fala na cerimônia de assinatura da Ordem de Serviço para a construção da Barragem do Rio Colônia, uma demonstração de civilidade e maturidade políticas incomuns à maioria dos políticos em um período pós-eleição, quando ainda estão quentes as cinzas da campanha eleitoral.

Por três vezes Vane citou nominalmente o deputado Geraldo Simões, a quem tem sido firme na orientação de que o PT deve fazer oposição dura ao prefeito. Logo na abertura do seu discurso, ao saudar as autoridades que estavam no palco, o prefeito de Itabuna chamou Geraldo de “meu amigo”. Foi no momento em que cumprimentou os deputados federais: “Quero cumprimentar (…) os deputados federais na pessoa do meu amigo Geraldo Simões”.

Depois, quando falava da barragem, uma das mais antigas aspirações da comunidade itabunense, Vane fez justiça à participação do parlamentar petista na busca pela solução do problema de abastecimento de água em Itabuna: “Deputado Geraldo Simões, não tenho dificuldade de falar isso, o senhor lutou por essa barragem. As lideranças dessa região lutaram por essa barragem”.

Por último, Vane disse: “E como Geraldo, Josias e nosso senador (Walter Pinheiro) falaram, nós estamos em um momento ruim, mas vamos transformar esse momento, em um momento bom”.

Observadores da cena política itabunense destacam que essa é uma característica que marca a trajetória política de Vane, também demonstrada na campanha eleitoral, quando ele tratava os demais candidatos como concorrentes e não adversários. Segundo a assessoria do prefeito de Itabuna, ele tem orientado a equipe a agir com paciência e humildade, respeitando todos os que dão ou deram contribuição para o desenvolvimento de Itabuna.

Para Vane, o governo tem que construir sua própria história, cumprir os compromissos assumidos em campanha, trabalhar firme e sério para melhorar a cidade, sem abrir mão de apurar e dar conhecimento à sociedade de tudo o que for encontrado de errado da administração passada, mas sem nenhum sentido de perseguição ou de rancor político.

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