terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Collor assume Comissão de Infraestrutura e manda procurador-geral "calar a boca"


Collor assume Comissão de Infraestrutura e manda procurador-geral "calar a boca"
Senador comandará uma das comissões mais importantes do Senado |Foto: Divulgação
O senador Fernando Collor (PTB-AL) subiu à tribuna do Senado, nesta terça-feira (26), logo após ser empossado como o novo presidente da Comissão de Infraestrutura da Casa, considerada uma das mais importantes. Mas, durante o seu discurso nada relacionado a área que irá se debruçar, que trata de possíveis soluções para problemas como apagões, portos ou gargalos que impedem o crescimento do país. O político voltou atacar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Desta vez Collor mandou Gurgel calar a boca. O recado foi dado após aprovação pelo plenário do Senado de requerimento de sua autoria que pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria especial para investigar a suposta participação do procurador-geral na compra de 1,2 mil tablets. Collor afirmou que não adianta mais ele “engambelar” e esquivar-se para não prestar informações. Disse que agora a palavra está com o TCU. “Ele tem que calar a boca. Ele e sua trupe corporativista de emulas”, atacou, completando: “Agora é o Senado que quer saber de tudo. Por isso cale a boca e espere o TCU dar a palavra final”, disparou. O senador alagoano acusa Gurgel de ter comandado uma licitação direcionada, no valor de R$ 3 milhões, no final de 2012. Gurgel nega que houve direcionamento na compra e não descarta que o pedido de investigação seja um tipo de retaliação ao seu trabalho. “Isso chega a ser risível. Não a decisão do Senado, claro. O Ministério Público Federal não fez licitação para adquirir tablets. O que o Ministério Público Federal fez foi uma licitação para iPads, especificamente para a marca, sem qualquer direcionamento, como, aliás, já fizeram diversos órgãos do governo. Um dos precedentes mais recentes é do Ministério de Minas e Energia, em procedimento já aprovado pelo TCU", defendeu-se.

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