Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O deputado federal e pré-candidato do PSDB à prefeitura de Salvador, Antonio Imbassahy, preferiu não polemizar ao comentar o pré-lançamento do nome do colega de Câmara, ACM Neto (DEM), à disputa pelo Palácio Thomé de Souza. Ao contrário de Geddel Vieira Lima (PMDB), que ironizou a estratégia com a síntese“Salvador não é SalvaDEM”, o parlamentar ressaltou a necessidade de um debate sobre o amanhã soteropolitano. “Em meio a tudo isso que está acontecendo, o foco permanente tem que ser a recuperação da cidade, que atravessa um momento extremamente desfavorável em seus serviços públicos – que precisam ser melhorados imediatamente –, e a sua preparação para o futuro. Como ex-prefeito e deputado federal bem votado em Salvador, não me afasto desse foco”, resumiu, em conversa com o Bahia Notícias. Obviamente, a confirmação de Neto no pleito e a ode ao carlismo (principalmente esta) afugentam muito mais os peemedebistas do que os tucanos da cada vez mais inviável união das oposições, embora boa parte do PSDB, inclusive Jutahy Magalhães Jr., temam que o resgate do falecido senador permeie a sucessão. Enquanto Imbassahy é capaz de digerir, para Geddel a ideia é terrível, mas para seu candidato, Mário Kertész – ex-prefeito nomeado por ACM –, pode ser um ponto de interseção com os democratas. A azeitona do Martini, entretanto, é outra: a sugestão do presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), de que ACM Neto seria o nome da legenda para o governo estadual em 2014 revela um projeto, em primeira instância, partidário e preocupantemente – para os “aliados” – pessoal.
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